Procedimento que permite classificar um tumor, através da seguinte nomenclatura:
- T - Tamanho do tumor
- N - presença de células tumorais nos linfonodos locais
- M - presença de metástase à distância
Quanto maior essa relação, mais agressivo será o tumor. Atualmente, porém, os oncologistas buscam cada vez mais diferenciar e individualizar o tumor, traçando seu perfil imunohistoquímico (ou seja, características do tumor que fariam células imunológicas reconhecer e destruir células tumorais, bem como características das células tumorais quanto a alguns receptores de membrana celular, que conservam propriedades específicas), relacionando com o perfil genético e com a imunidade tecidual (se ele é mais ou menos resistente a determinadas substâncias).Estudos genéticos têm demonstrado que a agressividade, a sensibilidade à quimioterapia e a probabilidade desse tumor reincidir não dependem apenas do estadiamento TNM. Há casos em que o paciente pode desenvolver um tumor pequeno, sem linfonodo comprometido e sem metástase à distância, mas se aquele tumor tiver determinado perfil genético que predispõe à agressividade, pode apresentar crescimento acelerado ou uma chance maior de recidivar precocemente, mesmo que operado e que submetido à radio ou quimioterapia.
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